A importância de investir num Plano Poupança Reforma

Quando se fala em Plano Poupança Reforma imediatamente surge a questão: Quando devo aderir para garantir algo considerável na idade da reforma?

A ideia é que, se pensar em fazê-lo, arrisque iniciar um PPR até aos 30 anos no máximo. Só assim garantirá um fundo monetário que lhe permita viver tranquilo quando chegada a idade da reforma.

Continue a ler o nosso artigo e entenda a importância de aderir a um PPR.

Plano Poupança Reforma: Investir para ter vantagens hoje e no futuro

Em termos simples, o Plano Poupança Reforma consiste numa espécie de conta-poupança, voltada especialmente para quem deseja preparar-se para a reforma.

Os planos possibilitam o investimento de uma quantia periódica, cujo propósito é dar rentabilidade ao capital. Assim evita a desvalorização das economias pessoais.

Uma característica interessante do PPR como investimento é que oferece maior rentabilidade em comparação com outras aplicações tradicionais, como os depósitos a prazo.

1 – Diferenças entre Seguros e Fundos PPR

É importante ressaltar que os planos poupança reforma podem ser encontrados como fundos ou seguros. Contudo, ambos possuem diferentes níveis de risco e rentabilidade.

Os seguros PPR são comercializados sob uma apólice de seguro. Estes são produtos financeiros mais indicados para investidores de perfil conservador, uma vez que oferecem baixo risco.

Neste caso, o risco menor também se reflete na rentabilidade, que também será menor.

Já os fundos PPR possuem características que se assemelham aos fundos de investimento mobiliário.

Quem aderir a este produto poderá acompanhar a evolução do investimento. Isto porque o capital subscrito é expresso em unidades de participação, as UP, cujo valor é comunicado numa base diária.

Ao contrário dos seguros PPR, os fundos não oferecem garantia de capital ou rentabilidade. Por essa razão, possuem um risco mais elevado.

Em contrapartida, o investidor do fundo pode obter um rendimento significativo, o que para alguns compensa o risco.

2 – Benefícios a curto prazo

Este é talvez o principal atrativo do Plano Poupança Reforma. Os benefícios fiscais, que foram retirados durante certo tempo, voltaram a abranger o PPR novamente em 2006, e consistem em:

Benefício à entrada — permite uma dedução à coleta de 20% no IRS e cujo limite varia em função da idade:

  • até 34 anos, dedução de, no máximo, € 400, desde que aplique € 2000 no PPR;
  • entre 35 e 50 anos, dedução de até € 350, desde que aplique € 1750;
  • a partir dos 50 anos, dedução de até € 300, desde que aplique € 1500.

Tributação mais favorável — A taxa de imposto sobre as mais-valias é muito interessante. Se num produto de investimento convencional a taxa é de 28%, nos PPR (e fundos de pensões) é de 8%.

Benefícios à saída — os resultados dos lucros dos PPR somente são tributados quando há o resgate do dinheiro. Ao contrário de outros fundos de investimento, que sempre que tem um lucro se dá logo a tributação sobre ele.

3 – Benefícios a longo prazo

De tempos em tempos temos acompanhado alterações na legislação da reforma. E estas acontecem de forma a prejudicar o trabalhador.

Por isso, é importante garantir ainda hoje que tenha um suporte financeiro extra ao chegar à idade da reforma.

Assim, estará a evitar que o salário da reforma não seja suficiente para assegurar a mesma qualidade de vida que possui atualmente.

Investir neste complemento irá trazer-lhe mais tranquilidade no futuro. Contudo, é preciso começar desde já. Afinal, o investimento deverá ser reforçado ao longo dos anos.

Percebe como é importante investir no seu futuro através do Plano Poupança Reforma? Subscreva o plano que mais se adequa ao seu perfil e garanta qualidade de vida quando encerrar a vida profissional.



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